Portugal é aquele meu parente de que ninguém gosta, nem sequer eu, mas que só eu tenho direito de criticar, porque afinal... sempre é família. A "tal" iniciativa privada ou "sociedade civil".
"Eles andem aí". Até em Braga!
Curioso.
"- Bom dia, desejava fazer um depósito."
...
"- Não, obrigado, sobre levantamentos ou transferências nem quero saber!"
Got it?
...Ou mera ingnorância resignada.
(Especial atenção para o verbo desclocar - eventualmente da família de "cloaca". O que justifica a interdição de se desclocar no espaço confinado de um teleférico.)
Uma espécie de marxismo comercial em País de "revoluções".
Se não fosse a malvada antítese prática da abundância a desmontar a tese...
A "sinalização narrativa" do Minho: tão bem me lembrava dela.
E em que saudades me trazia...
O fino recorte de um País de coisas engraçadas.
Pequeninos mas não acanhadinhos.
(Estou em crer ser gestor do melhor blog Pedro_Nunes_no_Mundo do mundo. Sem falsas modéstias...)
Princípio do utilizador-pagador aplicado a um serviço que se paga utilize-se-o ou não.
É Portugal.
A "bola". Que se assume identidade e essência de um povo embasbacado.
Portugal: um gene que nos constitui e por isso não fica para trás - bênção para os degredados, maldição para os nauseados do seu peso.
Portugal, que assalta a cada passo a memória e a razão.
"Xosé Cid". A referência. Presença em terra distante.
(Passe qualquer variação ortográfica de somenos.)
"Circo de Portugal"? Não pode ser só cisma minha!
(Nem na "Praia das Passarinhas" a fuga se concretiza...)
Festival de palhaços. Também lá temos disso... vários dias por semana.
Just like home...
Ainda que às vezes a distância faça bem.
Aprender.
O tráfego urbano não é uma fatalidade. O caos não é inevitável.
Planeamento. Puro, simples, ...e amigo do consumidor.
Sempre que sou controlado, tenho direito de sabê-lo. Porquê e os direitos que me assistem.
Nós não nos admitimos nem elevamos desta forma.
Mas há esperança para Portugal.
Sempre houve.
Santuário da Senhora da Peneda - no Parque Peneda-Gerês - e respectivo hotel.
O turismo começa a ser descoberto como riqueza natural.
Castelo de Castro Laboreiro. E os seus curiosos caixotes do lixo a mais de mil metros de altitude por caminho de cabras.
Confidenciava-me aquele sujeito no Turismo que recolher o lixo é que não é pêra doce... Mas aplaudo a tomada de posição.
Muitíssimo mais agressiva que as campanhas da PRP, confronta cruamente com a brutalidade da morte na estrada.
(Apesar da triste coincidência das doenças sexualmente transmissíveis que salta à vista...)
Que de uma terra erma erguem um ponto no mapa que elude a sentença da interioridade e da deserção.
Talhadas numa cadeira de cabeleireiro recuperada, moldadas por devotadas mãos castigadas de pedra as horas de paciência numa adega de pipos e silêncio.
E uma ideia pessoal do mundo largo.
A emoção um pouco parola mas verdadeira da placa "Guimarães".
(Um misticismo afinal tão acessível até aos mais concretos...)
Um caminho que só nós sabemos qual é, onde leva, e por isso se trilha.
Uma verdade construída com mãos nuas.
Um passado, um presente, um futuro.
Mas não nos enganemos: um Portugal indolente, de facto, jamais vencerá o monte.
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