Como forma de acautelar o resto de sanidade dos que nela militam e dos que imparcialmente sabem reconhecer-lhe o pilar que é da democracia portuguesa e dela esperam que aja à altura.
Há quem pretenda ver na actual eleição do líder do PPD/PSD um momento de viragem.
...Que não vai acontecer.
Se a política portuguesa de hoje respeita como outrora os "3 Efes": "Falta de princípios; Falta de ideias; Falta de vergonha", o PPD/PSD encaixa-se-lhe perfeita e desgraçadamente bem.
À semelhança da eleição, há poucos anos, de um líder para um PS-saco-de-gatos, em que o insulto e o achincalhe só não assumiram proporções bíblicas porque a campanha terminou, o PSD segue a mesmíssima linha de ajuda da credibilidade do Estado Português no que é de tudo isto formado.
Quando a uma figura decorativa inconsequente se presta suceder uma outra, sobretudo distinta pela falta de preparação, está a cabrada na horta.
Entre SMS cruzadas em enxame para os telemóveis dos pobres militantes em gozo de merecidas férias, bacoradas e ruído.
No espaço dos média o investimento idiota na desconfiança e no descrédito; sondagens de popularidade marotas para todos os gostos e encomendas; e lama. Muita lama casual.
Um plagiador daqueles que na net (agora afinal somos todos tão formais e moralistas...) posta conteúdos nos seus blogues sem indicar fontes.
Descobrindo-se para supremo ridículo que é um assalariado seu que mantém o blogue - porque eventualmente é uma pessoa demasiado ocupada para essas futilidades.
O porta-voz da candidatura de Marques Mendes, Macário Correia, que coincidentemente é acusado de assédio sexual.
Arrastando a denúncia ou a calúnia consigo a figura de um Marques Mendes atordoado.
No que apenas corporiza um caso de estupidez agravada e má figura.
O próprio "escândalo" Somague; que por acaso cai agora cai nas mãos de um inepto líder que, como se sabia de antemão, apesar de não ter nada a ver com o caso não soube lidar com ele - como também não sabe lidar com mais nada.
Muito barulho por nada. (O que é triste por tudo isto acontecer sob uma campânula que bloqueia esta fona do supremo desinteresse de um Portugal entretido com as suas dívidas à banca e compras do shopping.)
E lama. Muita lama.
A tal ponto que quando "o" debate chegar, o tal, o a sério, aquele em que o trigo e o joio se separarão como as águas do Mar Vermelho, fazendo descer sobre as cabeças dos sociais-democratas de quotas pagas a clarividência do voto, ...eu não vou vê-lo.
Faço ostensivamente questão disso.
Como forma orgulhosa de no último reduto não ceder a tudo que me impingem.
...Até porque já sei quem vai ser eleito.
Luís Filipe Menezes.
Tem envelopes muito mais giros!
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