Ver de sopetão a sua própria carantonha plantada aos pés de um morro venezuelano a dar serventia à campanha presidencial de um cromo como Chavez.
(Esta é a perspectiva politicamente correctinha...)
Acontece que a velha sentença do "dir-te-ei quem és" ainda não foi revogada por nenhum revisionista do bom-senso.
Como tal, não deixa de ter graça que o tal cromo se tenha feito acompanhar não só por "congéneres", como por certos "congénitos" (uns índios como Fidel Castro ou Mahmoud Ahmadinejad), seleccionados entre todos os muitos que lhe estenderam o bacalhau ao longo dos tempos, por gosto, protocolo ou frete, por lhe parecerem conferir mais agasalho político.
...E que eles por lá se deixem estar, pendurados em postes, com tal companhia.
Para além do que só uma cabeça bloqueada como a de Chavez (que não é nenhum donkey) podia engendrar - que estar sentado ao lado de José Sócrates Carvalho é um acto libertário e relevante aos olhos de alguém... - fica o enigma de qual pode ser o verdadeiro divisor comum a ambos...
(O que se remete para a intimidade política dos dois. )
Resta saber se o abuso em que se traduz o voluntarista acto venezuelano sofrerá a influência da enorme "coragem política" do Engº Sócrates.
Resta saber se lhe chega à política externa o que lhe abunda (salvo seja...) na vida doméstica.
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ADENDA
Por esta hora, já os venezuelanos tiraram o cartaz do Engº.
Menos mau. Era um abuso.
Vamos supor que foi o Governo Português que se entesou com Chavez e que afinal Sócrates abunda internacionalmente, também...
Já só resta a "tal" curiosidade de Chavez ter escolhido Sócrates como único líder europeu como muleta congénere no caminho de regresso para a presidência.
Homem de encantos...
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