Parece que o doutor Marques Mendes estendeu a manta e começou a venda.
Por absoluta falta de vontade (!...) e de verve (...domínio em que permitirá a Paulo Portas fazer flores!) para condenar a acção do "Governo", o líder do PSD iniciou um novo ciclo político pessoal: o das promessas eleitorais de longa duração.
Parece que prometeu para Portugal não-sei-quanto "do rendimento da UE" até dada altura do milénio, caso seja eleito nas próximas legilativas - tal a sua capacidade de antecipar e produzir quadros económicos à distância de legislatura e meia sem fazer sequer actualmente parte do "Governo".
O que é de lamentar é que o assombroso prodígio de adivinhação que lhe permite antever ciclos e concretizações não possa ser posto ao serviço do esclarecimento público: adivinhar se em 2009 vai ser eleito (está-se mesmo a ver...).
Caso fosse, não precisaria de aliciar-nos com drops.
Caso não fosse, não teríamos de ser melgados com a sua demagogia de pacotilha.
Mas talvez a explicação seja simples.
O ter-se tratado de uma criancice própria do encerramento de um congresso da sua jota.
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