08/06/06

Fim de um ciclo

As forças militares americanas, jordanas e iraquianas eliminaram Abu Musab al-Zarqawi (ver aqui).
E não deve haver escândalo no uso do termo.

Não cabem numa resma de posts as considerações que se impunham sobre Saddam Hussein, os Estados Unidos, o folhetim ONU, a intervenção no Iraque, a vitória militar, a derrota administrativa, o terrorismo no terreno, o terrorismo global, a Ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues e outras desgraças quejandas que enquadram o episódio.
Fico-me apenas por um sentimento assumido (e bastante culposo) de satisfação por ter acontecido.

Nenhum problema do mundo se resolveu no segundo da sua morte. Nem sei se pelo contrário.
Mas sei que não tornarei a ver imagens deste homem (?) a degolar inocentes.

(Porque as vi na íntegra. Quantos de muitos que falam as terão visto?)

1 comentário:

Anónimo disse...

Para além do que dizes, acrescentarei que hoje em dia, quando se fala de mais um atentado, nem olhamos para a televisão. A violência, ou melhor, o escalar da violência, tornou-se um facto do quotidiano. Já toda a gente sabe que enquanto toma o pequeno-almoço, o faz acompanhado por pelo menos meia dúzia de seres humanos que morreram por ordem de animais como o Musab al-Zarqawi. Por conseguinte, é difícil não ficar contente com o seu desaparecimento. É difícil não pensar em mais alguns nomes que deveriam também desaparecer do nosso Planeta. E isso chateia-me!