Como é desprezível o "Politicamente Correcto"!
Não o fosse e não me teria parecido tão obsceno o embrulho da notícia da morte de James Brown.
A bem dizer, não me espantou que a sua morte fosse noticiada. E, bem visto, sequer que a notícia merecesse relevo...
Goste quem goste, James Brown é uma figura relevantíssima do soul e não preciso de vir eu por aí abaixo explicá-lo.
Mas quando é tão hábito no óbito a vassalagem avassaladora, fiquei a pensar.
Naquele James Brown do "preso por assalto". Ou o outro do "pena de prisão por posse de arma, de droga e fuga à polícia". Ou o das (pelo menos) "três detenções por violência doméstica"...
Quer isso dizer que James Brown está sujeito a embargo cá em casa? Claro que não.
Ou que tirei o dia para (literalmente) bater em mortos? Nada disso.
Os actos são de quem os pratica, a justiça dos homens chega onde chega e por esta altura já o senhor dissipou a dúvida se teria de responder pelas suas faltas depois de partido e chegado.
Só me repugnam as beatices do PC!
28/12/06
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1 comentário:
pois, foi estranho. e pouco usual em situações como esta. alguém que não gosta de soul?
porque, quem gosta, tê-lo-á ouvido sempre e continuará a fazê-lo. a história do atirar da primeira pedra e do azar de se ser (re)conhecido.
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