03/02/07

A TLEBS volta a atacar

Não, não é delírio!

Estamos mesmo a falar "da" TLEBS e a notícia é mesmo que ela volta a atacar!

Sim!... É verdade que tanto neste humilde blog, como na imprensa geral tinha sido propalado que o senhor Secretário de Estado Adjunto da Educação Jorge Pedreira tinha estrangulado (até ver...) a TLEBS com as suas próprias mãozinhas.
Ao dizer: "a suspensão far-se-á brevemente com a publicação de uma portaria a ser publicada até ao final do mês de Fevereiro", entenderiam os meus alunos de Português, como o País inteiro se não andasse feito estúpido a olhar para anteontem à tarde, que a suspensão da TLEBS só não ocorrera com a articulação pelo senhor Pedreira destas palavras porque a honra de carregar no botão caberia a alguém que até "ao final do mês de Fevereiro" teria o diferido privilégio.

Mas não!

Entre duas deslocações à sentina, o senhor Secretário de Estado Adjunto da Educação, Jorge Pedreira, "precisou hoje que a experiência pedagógica associada à nova Terminologia Linguística para o Ensino Básico e Secundário (TLEBS) só será suspensa no próximo ano lectivo".
Afinal, a suspensão da TLEBS já não ocorrerá "brevemente", mas no final do Ano Lectivo 2006/2007!

(Sou só eu que vejo aqui uma pequenina inconsistência esquizofrénica?
Parecida com aquela entre a "suspensão para brevemente" do Secretário de Estado Adjunto da Educação e a "suspensão pouco responsável a meio do Ano Lectivo" do Secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, uma semana antes?...)

É que em 2007/2008, parece que "não há condições técnicas" para implementar a TLEBS. Contrariamente a este ano, em que implementamo-zea por serem as "condições técnicas" tão favoráveis!...

Neste País de débeis (em que a Associação de Professores de Português - de que não sou associado - aplaude a introdução da TLEBS), há ainda quem não ceda à demência e à dormência.

É o caso de Vasco Graça Moura.Que mais uma vez mostra que ser um homem de Língua Portuguesa não é correr a sentar-se à mesa farta da corte dos pensadorotes do Regime, mas sair sempre que necessário a terreiro dando a cara por um património que urge defender.

Para lermos (vermos) como se faz, deixo o link para um texto e para uma mensagem notáveis de resistência aos "ataques".

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