Este é um País giro.
Ainda há poucos dias mostrei aqui o que se passava com o livro do Miguel Sousa Tavares.
A acusação de plágio, a polémica, a reacção, a perspectiva de haver porrada...
Tenho uma leitura dos episódios, umas convicções, mas independentemente delas gostava que a coisa fosse até ao fim.
Isto é, que na praça pública (paciência, era onde já estava!...) fossem tiradas as teimas sobre quem era o pulha. Quem era o ordinário descarado. Se o acusador impertinente, se o acusado renitente.
Porque, tretas à parte, sem rabiar em tecnicalidades de trazer por casa, era limpinho fazer o teste do plágio: ou aquilo lá estava escrito, ou não estava! Pimba! Ou se confirmava, ou se desmentia!
Mas à boa portuguesa, a solução ameaça ser outra.
Quem vá agora a http://freedomtocopy.blogspot.com/ encontra-lhe o lugar vazio...
O quer dizer o quê?
Que o acusador foi tirado do ar?
Que saiu pelo seu pé? E se saiu, foi por lhe apetecer ou por ser forçado? E se foi forçado, como? Pelas viris guichadas de Sousa Tavares? Pela perspectiva da Lei em campo?
Dever-se-á tudo a circunstâncias alheiras continuando dentro de momentos?
Ou não vai mesmo dar em nada?
Que é triste, é. Por ser tão, tão, previsível...
1 comentário:
Por isso mesmo é que o Apdeites vai guardando aquilo que vai "desaparecendo do ar"...
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